Passeava calmamente por entre as alamedas da blogosfera quando, ao entrar aqui deixei-me fascinar pelo conjunto que se me deparou. Mesmo sem "licença" da dona da casa, resolvi partilhar convosco este emocionante momento…
São assim, os caminhos intermináveis da blogosfera…
São assim, os caminhos intermináveis da blogosfera…
Se a palavra dissesse exactamente o que diz
nunca atingiria a cintilante transparência
que tem a frescura do que é novo e do que é frágil
Se ela tem o suave alvoroço do primeiro dia
é porque venceu a preguiça das raízes
e despertou no centro da argila
não para ser rosa pedra ou ave
mas para acariciar a distância ou um incerto lábio
Nunca poderá ser corola de ouro ou ânfora de lua
porque é frágil e oscila como uma asa de mercúrio
Mas a sua sede traça um ingénuo caminho
Ao ritmo de uma harpa de veias sussurrantes
(Poema de António Ramos Rosa)
9 comentários:
Obrigado pelo poema de Ramos Rosa, que é sempre uma excelente oferta, pela lindísssima foto e... pela revelação do local de onde ela provém
Beijos
Mais uma maravilha...o poema, a foto...Jinhos mil
Compreendo perfeitamente o porquê da perdição pela imagem: é belíissima!
De modo algum.
Transmite serenidade e paz...é de facto maravilhosa a simbiose entre a foto e o poema.
Bjinho
uma fotografia belíssima acompanhada por um poema igualmente belo
boa noite
Um dos muitos excelentes poemas de Ramos Rosa e uma foto belíssima, cheia de serenidade. Beijos.
Excelente conjunto. Um beijo.
Poema e imagem... completam-se na perfeição!...
Um beijo e um bom feriado!
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