Acordei tarde com o sol entrando no quarto.
O meu fiel Sting, no terraço, feliz, numa dança cabriolante,
tentava apanhar um insecto que se entretinha, irritante, a segui-lo.
Apetece-me o sabor do café e corro para a cozinha. Olho através
da janela: quatro barcos navegam num manto azul da cor do céu e esperam,
provavelmente, a entrada no porto mais próximo.
O sol brilha, alegrando o meu dia.
Pintura de Jacqueline Nibelle |
Sol!
Tu que abres
as portas da alma
como rio sulcando
as duras rochas da serra,
seca os leitos
de terra encharcados
floresce no corpo gelado
das gentes sem abrigo
e acalenta seus dias.
E na terra fermentada
germina raízes de alimento,
acalma as bravias ondas do mar
e segura nas finas redes o peixe
que o forno quente irá assar.
5 comentários:
O início de um conto, um poema a continua-lo, a espera da palavra...
Ainda há sol a entrar nos quartos
Belo
Sol e mar, Rosa Brava, e muita saudade...
Beijo
Daniel
Ao passar por aqui, desejo que a felicidade esteja por aó.
Manuel
O Sol, fonte de VIDA.
Tudo de bom por aí.
MANUEL
Enviar um comentário