Imagem da Net
XV
Estamos todos cansados de esperar
o que nunca virá,
de subir às ameias e espreitar,
de nos deitarmos no chão para escutar
a voz que ainda não esteve nem estará
junto de nós para nos consolar.
À volta só o silêncio e a solidão
respondem ao nosso olhar que não descansa
e ao nosso sequioso coração
a quem disseram que tivesse esperança.
Maria Judite de Carvalho
“a flor que havia na água parada”, pág. 33
|
4 comentários:
A poeta tem razão. Estamos todos cansado e sem esperança de melhores dias.Blog intimista e de muito bom gosto. (eu tou a falar a sério tás a ver?) :-D
Bjos nossos
Hoje ao ler seu poema também cai na realidade quantas coisas vivemos de esperança.
Uma esperança , que tomara Deus num chegar ao fim
não teriamos mais coragem nem de viver.
A sempre um fio de esperança.
Um abraço e todo carinho,Evanir.
.
.
. um des.abafo . na de.composição da Poesia .
.
. um beijo .
.
.
Temos vivido de esperança, mas mesma ela está a esgotar-se.
Os corações estão a entristecer e a ficar sem ar....
Muito bom
Boa semana
bjito da Gota
Enviar um comentário