Perdi-me no silêncio que se estendia
Na serra que cobre o Douro,
Quando a tarde fez-se no Sol que se abria
E matizava o chão de ouro.
Perdias-te na saudade que se avizinhava
Ou na aventura que vivias
E, a cada palavra da canção que ocultava,
Simplesmente, sorrias...
E, no ledo passeio,
O beijo foi o ensejo que o tempo escondia...
E, no Molhe deserto,
Abracei-te quando o âmago dizia:
"Escondo o Porto na voz,
Quando abraço o mar...
Eis o Mundo que desemboca na Foz do teu olhar".
Texto de João Garcia Barreto
Onde desvendei o meu Horizonte...
terça-feira, 10 de julho de 2012
Foz do Teu Olhar
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3 comentários:
Muito Obrigado.
Uma opção de transcrição linda por um poema que se lê com um enorme sorriso.
Beijos,
O velho farolim na foz do Douro. As pedras da cantareira tantas vezes descritas em versos e prosas.
Gosto do poema, do autor que não conheço e nos permites a partilha.
Abraço a olhar o oceano.
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