Dos meus lábios
ao teu beijo,
vai um sorrir,
Do teu corpo
ao meu desejo,
uma carícia,
Da minha paixão
ao teu furor,
vai um olhar,
Um roçar que seja,
embebido de malícia,
chega para nos transbordar,
Chega para nos verter
na profunda delícia,
de sentir.
Do primeiro momento
à hora de te deixar,
vai um instante,
Fica-nos o passo
a ensaiar partidas,
curto e relutante, na despedida,
Do meu querer ao teu gostar,
vai um carinho, grande e sereno,
…sempre a partir,
Viaja entre nós,
calma, …a certeza,
de um amor feliz.
(Bósnia 1996)
Poema de Teresa Cunha
ao teu beijo,
vai um sorrir,
Do teu corpo
ao meu desejo,
uma carícia,
Da minha paixão
ao teu furor,
vai um olhar,
Um roçar que seja,
embebido de malícia,
chega para nos transbordar,
Chega para nos verter
na profunda delícia,
de sentir.
Do primeiro momento
à hora de te deixar,
vai um instante,
Fica-nos o passo
a ensaiar partidas,
curto e relutante, na despedida,
Do meu querer ao teu gostar,
vai um carinho, grande e sereno,
…sempre a partir,
Viaja entre nós,
calma, …a certeza,
de um amor feliz.
(Bósnia 1996)
Poema de Teresa Cunha
Ouvir o poema na voz de Luís Gaspar
Gentileza do Estúdio Raposa (Desligar p.f. a música de fundo para ouvir o poema)
Gentileza do Estúdio Raposa (Desligar p.f. a música de fundo para ouvir o poema)
9 comentários:
Querida Tilly, adorei...com este grafismo tão cuidado e atraente até me sinto "poeta" !! mil bjks :)
Teresa
Lindíssima esta delicadeza desejosa e terna!
Beijos, amores e paixão um tridente necessário à vida.
Beijo(ta)
Muito lindo. Gostei.
Gosto desses instantes sem tempo.
De cá para lá, ou vice-versa... Lindo!
Muito lindo o poema, como o são quase todos os poemas de amor, sobretudo os de um amor feliz.
Obrigada pela pertilha.
Beijos
Nunca tinha lido nada da autora, mas gostei.
Beijos, querida amiga.
Com este poema de Vinícius M.M. beijinhossss...
Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Nunca, sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de amar assim muito amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinícius de Moraes
Nossa, que lindo... lindo, lindo lindoo!!!!
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