quinta-feira, 28 de junho de 2007

Vida

Pintura de Wilson Henry Irvine


Nos meus olhos sinto o oceano desaguar lentamente no teu abraço e na minha pele depositas um longo beijo que abrasa o meu corpo, serenando o meu espírito repleto de ternura e no teu corpo me enlaço.
Desnudas o sonho da palavra que nada diz e o silêncio quebra-se, como rocha que não sente ternura, porque

no cruzamento
da vida
tantas vezes
vivida
alegre
doce
outras,
amarga e triste,
mas
aberta à alegria
do contentamento
em que a chuva
não apaga
as marcas
deixadas
numa vida
sentida
ao sabor
do destino
que não somos nós
que o criamos,
mas ajudamos
a existir.

9 comentários:

Maria Clarinda disse...

Simplesmente Lindo, não são precisas palavras. Apenas um beijo!
Jhs mil

Anónimo disse...

A vida tem destas coisas, maravilhadas pelas tuas palavras vividas!

Um largo beijo.

Paula Raposo disse...

'Vivida amarga e triste'. É assim que me sinto. Gostei muito. Beijos.

Manuel Veiga disse...

poema muito belo. de uma beleza serena e sábia. beijos

Isabel Filipe disse...

palavras lindas
adorei


beijinhos e bom fim de semana

Anónimo disse...

eu acredito no destino com livre arbitreo ;) hehehehehe belo poem sobre a vida :) jokas

Daniel Aladiah disse...

Triste mas bonito. E, quase sempre, a beleza vem assim associada...
Um beijo
Daniel

Anónimo disse...

Eu podia ter escrito isto!!! Pk Deus ñ me deu esta capacidade de expressão???? Linderrimo!!!
Kisss da Sofia

Anónimo disse...

www.luso-poemas.net
participe:)