Do horizonte recebo o sol
que canta ao infinito
sua canção de embalar,
na suavidade das ondas
na suavidade das ondas
que galgam sob a espuma
o imo do mar.
Entre a oscilação estonteante
(de silêncio e capricho teu)
na torrente que serpenteia dois mundos
ouço o canto na orla de todas as palavras.
E a distância traz-me de volta
sussurros de promessas
rumo ao porvir que não será meu.
Entre a oscilação estonteante
(de silêncio e capricho teu)
na torrente que serpenteia dois mundos
ouço o canto na orla de todas as palavras.
E a distância traz-me de volta
sussurros de promessas
rumo ao porvir que não será meu.
6 comentários:
Belo poema, onde toda a sensibilidade da poetisa está estampada num quadro de sensações e sentimentos, revestido de uma matriz poética comovente.
Parabéns.
Um abraço.
Carlos Pereira
"a distância traz-me de volta sussurros de promessas".
belas as tuas palavras. na orla da vida. e do canto...
beijos
Dos mundos que nos cercam chega-nos um cântico rumoroso e indistinto, toada de desejos que sabemos nossos mesmo que não lhes saibamos o caminho certo.
Palavras do mistério que nos é comum mas que aqui têm o sabor de descoberta.
Obrigada
Um beijo
Olá minha amiga!
Que surpresa agradável a tua visita ao ChavedaPoesia, adorei!
Desculpa-me a demora em responder, estava me recuperando de uma cirurgia de vesícula, que alívio!
Rosa-Menina-Marota, és sempre bem-vinda ao nosso espaço que logo terá novos posts.
Muito lindo o teu Refugio, com o toque de bom gosto e a qualidade de sempre. Espero voltar breve.
Vai daqui um abraço atlântico e muito grato.
Sylvia Cohin
Continuas a escrever poesia como poucos. Este poema. por exemplo, é soberbo.
Parabéns, querida amiga.
Um beijo.
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