segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Despertar *

Imagem reinert

* A João Batista do Lago a propósito do seu poema

Despertar


Neste instante a vida é-te oferecida.
Neste instante, em que da dor do parto
pariu-se a palavra que consagrou o poema,
a luz, como promessa divina, irrompe
através das sombras quebrando, uma a uma,
as rochas negras do teu caminho.

Dos instintos que norteiam teu coração,
abre as portas às dúvidas da inerência do teu ser,
porque as virgens, filhas do sol, iluminam o trilho,
mas és tu que transmitirás a chama que te ilumina.
A sabedoria do ser está em ti na visão remanescente
que te fica em cada instante dos teus instintos.

Ah… filhas do sol! Guardem
cada uma das vossas chaves, anelando
do desejo que da sombra se faça sol
e, no caminho iluminado da vida,
o sol derreta a rocha na evanescência
dos medos e das sombras e se transforme em Luz.



5 comentários:

Maria disse...

Que poema bem parido este, a que chamaste "despertar"....

Foi bom ter-te olhado nos olhos.
Outros dias virão para trocarmos palavras...

Um beijo

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Sarava!

Não há nada como despertar com Sol!!


;)


gostei do poema;)


beijinhos

Anónimo disse...

Estou de volta!!!!!!
Passei para te deixar um grande abraço e dizer que não te esqueci a ainda mais a maravilhosa poesia que escreves e acabei de ler e ouvir!!



Bjokas e até breve

*****

Anónimo disse...

ñ consigo deixar aqui comentário! Diz k o meu registo está errado e tou a fazer tudo bem.
um lindo poema poema a que a voz da Zelia dá um encanto especial. gostei muito.
parabéns a ambas
beijokas
maresia

Anónimo disse...

Que belas palavras!
águas em profunda sensualidade.

Obrigado.

VFS

www.inatingivel.wordpress.com