quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Entre o céu e o mar

Acordei tarde com o sol entrando no quarto.

O meu fiel Sting, no terraço, feliz, numa dança cabriolante, tentava apanhar um insecto que se entretinha, irritante, a segui-lo.

Apetece-me o sabor do café e corro para a cozinha. Olho através da janela: quatro barcos navegam num manto azul da cor do céu e esperam, provavelmente, a entrada no porto mais próximo.

O sol brilha, alegrando o meu dia.
Pintura de Jacqueline Nibelle


Sol!
Tu que abres
as portas da alma
como rio sulcando
as duras rochas da serra,
seca os leitos
de terra encharcados
floresce no corpo gelado  
das gentes sem abrigo
e acalenta seus dias.

E na terra fermentada
germina raízes de alimento,
acalma as bravias ondas do mar
e segura nas finas redes o peixe
que o forno quente irá assar.

5 comentários:

Jaime A. disse...

O início de um conto, um poema a continua-lo, a espera da palavra...

Mar Arável disse...

Ainda há sol a entrar nos quartos

Belo

Daniel Aladiah disse...

Sol e mar, Rosa Brava, e muita saudade...
Beijo
Daniel

DE-PROPOSITO disse...

Ao passar por aqui, desejo que a felicidade esteja por aó.

Manuel

DE-PROPOSITO disse...

O Sol, fonte de VIDA.

Tudo de bom por aí.
MANUEL