terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tempo

Imagem de Igor Zenin

Houve um tempo
que meus olhos sorriam
meu coração rejubilava
a cada palavra que de ti vinha
e eu acreditava.

Houve um tempo
que a tua voz era cetim
quando teu amor apregoavas
sussurrando palavras doces
e ao meu ouvido

 as murmuravas.

Ah…efémeros tempos!
A ingenuidade de acreditar 

que só a mim dirigias
  teu escaldante sentir.

Houve um tempo...



(Memórias de mim...)


7 comentários:

Graça Pires disse...

O tempo da inocência...
Um beijo, MM

Anónimo disse...

A tua poesia que me encanta.
Beijo do
Helder

carlos pereira disse...

É preciso acreditar que o amor é sempre possível, ainda que as nuvens por vezes, teimem em não deixar o sol sorrir.
Gostei bastante.
Um forte abraço.

jardinsdeLaura disse...

Gostei de te ler! Voltarei...

Manuel Veiga disse...

o tempo dendro do Tempo. que se escoa... entre os dedos. perenes as subtis marcas. e os afectos...

beijos

Gabrielle Stuque disse...

Nossa, me arrepiei ao ler!
Palavras perfeitamente bem usadas... Sinto ternura ao ler suas palavras, elas têm vida, força!!
Fiquei feliz em passar por aqui, PARABÉNS!
Um beijo,
Gabrielle.

Anónimo disse...

Houve um tempo..e continuará a haver...MM . Um abraço carinhoso

Tretas