domingo, 30 de maio de 2010

Fonte de Vida

Imagem Rodney Smith


Que dizer da água que chora um tempo vivido?
Ela corre na bica do pensamento.

Triste? Sofrido?
Que importa?


Se no correr límpido
a alegria se lhe junta,

gota a gota,

e como em cada novo amanhecer
o Sol desponta


trazendo novo dia.
Corre, água pura da fonte,
lava a mente de sofrimento
e na alegria do sentir,
momento a momento,
o prazer do sol no horizonte,
rasga o sorriso e sente na pele
a frescura desse líquido puro,
que mata a sede e nos lábios perdura.

.

3 comentários:

João Narciso disse...

A suavidade da tua poesia entende-se com a musica que escolheste. Muito intimista este local. Gostei dele.
Vou aparecendo
João

José Manuel Marinho disse...

Água... Elemento purficador e apaziaguador, quando límpido da tentação mesquinha da destruição do ser humano, como a "água pura da fonte". Poema cuja simplicidade emociona. Poema de Betty? .... Declaração?... A ambiguidade, em poesia, e não só, estimula a imaginação; por vezes pode dar mau resultdo. As imagens são da Betty... Saúde!... Tudo de bom.

Jaime A. disse...

Lindo texto. A água sempre nos deixa muito atentos... naturalmente.
Gosto muito de passar aqui pelo seu refúgio.