Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
("Falavam-me de Amor", de Natália Correia
in, "O Dilúvio e a Pomba"
Publicações D. Quixote, 1979)
5 comentários:
I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^
FELIZ NATAL!!!
Bjs.
FELIZ NATAL cheio de prendidnhas Menina!!!
Kisss
Ana
feliz natal!!
=)
Um lindo poema e um 2010 cheio do que mais desejar.
Beijo
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