segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Dádivas de amor

(desligar, p.f. a música de fundo do blogue para ver e ouvir o vídeo)

Com permissão de Ana Sobral sua esposa e minha dilecta Amiga a minha homenagem póstuma a quem na blogosfera se assinava por AC, decorrido mês e meio do seu desaparecimento.

Obrigada AMIGO pelo privilégio do teu SER.



Fotografia de Vincent Laforet


Na ausência partilhada
existe o silêncio amargo
como bola de fogo
que não se extingue.

Sonhos lapidados
alegrias esquecidas
delicadas lágrimas
em flores de amor
jamais floridas.

Nas ondas do sonho
imergi minhas emoções
numa melodia doce
onde as sensações se diluem
no corpo do poema

Um mistério. 

Uma ternura. 
Uma saudade.Dádivas de amor
na total cumplicidade dos dias idos.

7 comentários:

Paula Raposo disse...

Um poema nostálgico. Bonito. Beijos.

Anónimo disse...

[...]Um mistério. Uma ternura. Uma saudade.

Dádivas de amor
na total cumplicidade dos dias idos.[...]

Sabes quando li este poema a 1ª vez achei qie o Ac iria gostar de o ter num local que não vou referir mas tu sabes qual é.

Eu sei do terno sentimento ele tinha por ti querida companheira quanto ele gostava de te ler e me dizia sempre a marota já colocou um novo anda ler!! a saudade é infinita mas por ele vou sobreviver.
Kisssssssss da tua eterna Anita

Olga disse...

A saudade,sonhos destruídos, choro...podes não estar a viver um bom momento, mas com ele escreveste um belo poema!

Bjs.

Anónimo disse...

Talvez um dia a cumplicidade volte...Se é que se foi...

Maria Clarinda disse...

Uma Homenagem para ser lida e ouvida em silêncio...
Jinhos às duas.

Paula Raposo disse...

Neste momento o meu silêncio de respeito. Quando comentei a 1ª vez só estava o poema. Beijos.

Seagull disse...

Pudessem muitos sentir ternuras assim...
Pudessem outros tantos descrevê-las...
O mundo seria bem mais colorido! Obrigada por partilhar um poema tão belo!
:)
MSL