escultura de Auguste Rodin
O poema nasceu e eu nem estava lá
a enaltecer a sua criação.
Foi o poema que me fez crescer,
porque concebe-se
nasce sozinho, tem vida própria,
sentimentos e sentidos tão apurados
que nem sabemos como ele eclodiu
entre os olhos prodigiosos das palavras.
O poema voa para lá dos sentidos, da própria carne.
É o cerne do pensamento irrompendo além do
mundo a que me dou, que me possui e me liberta.
O poema é o próprio poeta.
Tem a visão da humanidade
sente a liquidez das palavras consensuais, do riso, da dor,
de utopia em utopia ele cresce, amadurece,
dá-se na vertente do conceito filosófico da razão
e floresce na terra germinada de amorO poema desabrochou e sobreviveu.
O poema nasceu e eu nem estava lá
a enaltecer a sua criação.
Foi o poema que me fez crescer,
porque concebe-se
nasce sozinho, tem vida própria,
sentimentos e sentidos tão apurados
que nem sabemos como ele eclodiu
entre os olhos prodigiosos das palavras.
O poema voa para lá dos sentidos, da própria carne.
É o cerne do pensamento irrompendo além do
mundo a que me dou, que me possui e me liberta.
O poema é o próprio poeta.
Tem a visão da humanidade
sente a liquidez das palavras consensuais, do riso, da dor,
de utopia em utopia ele cresce, amadurece,
dá-se na vertente do conceito filosófico da razão
e floresce na terra germinada de amorO poema desabrochou e sobreviveu.
16 comentários:
E como tens raz�o!!! Eu tento ser um pouco de poema para continuar sobrevivendo...muitos beijos.
Maravilha, Menina Marota...maravilha de poema e que fica em conjugação perfeita com a escultura que escolheste!!!
Jinhos mil
Linda Menina, belo poema.
Recordo a história de um escultor africano de figuras de madeira que, perante a admiração de um europeu pela sua arte respondeu: Não tenho nada de especial, a estatueta está dentro da madeira e eu apenas tenho que retirar o pau que está a mais.
Também o poeta, segundo este poema, já tem lá dentro a obra, talvez sem se ter apercebido dela, e um dia ela brota à superfície, como uma águia a sair do ovo.
Beijos e boa semana
João
Lindas palavras e maravilhosa imagem.
Uma boa semana, amiga!
E que bonito este poema desabrochado...Um abraço
Excelentes: o poema e a poeta.
Um beijo.
MM
Olá
O poema desabrochou, sobreviveu, e isto é uma obra de arte, tanto na escultura, como nas música de acompanhamento, mas sobretudo no poema; Lindo, lindo.
Beijinhos ternos;)**
*
desabrochar,
é a missão, de um poema,
,
buzios soantes,
,
*
está a ficar tão bonito , novamente o teu roseiral, amiga !Lindissmas imagens, melhor poesia.
beijinho
Errantes sentires percorrem
Este corpo nu de calor
Queda-se a vontade ao vento
Neste deserto de verde amor
Ai este grito contido
É lava rubra em minha garganta
Pio de pássaro preso às penas
Uma reza a fugir de alma santa
Boas férias
Mágico beijo
Ainda bem que não nos deixaste. Como é bom partilhar as palavras que a tua inspiração nos oferece.
Beijos
Oi Rosa Brava,
Lindo blog repleto de poesia e de arte!
Essa escultura de Rodin é simplismente maravilhosa. E para acompanhar esta linda visão, este teu lindo e profundo poema!
Rosa Brava és sensível e tens bom gosto.
Voltarei....
beijos!
Ray
Um poema cheio de humanidade.
O próprio poeta encarna a utopia.
Ela irá sobrevivendo, envolta no poema.
Bjs
bonita conjungação, o poema e a poeta.
o poema voa, pois voa!
beij
Belo...simplesmente.
Hélder
http://letrasdoimensodesconhecido.blogspot.com/
http://generalmoto.blogspot.com/
Sublime!!! Letras de cinco estrelas
musicadas pelo sentimento poético.
os meus sinceros parabéns Menina Marota, mulher alma de poeta.
Bjibjibji
Tg
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