Avancei cautelosa através das dunas. Tinha deixado o carro na estrada e aventurava-me por um caminho reconhecido.
Quantas vezes naquele local, de mãos dadas e corpos suados, tínhamos corrido em direcção ao mar?
Uma música suave fazia-se ouvir, trazida pelo vento.
Fechei os olhos e, de repente, senti a sua presença.- Não acredito que te encontrei aqui. Não esqueceste este lugar?- Como poderia esquecer? – pensei, ainda incrédula pela sua presença.- Ah…Conheço todos os teus pensamentos. Sabia que um dia virias aqui.A sua voz tinha uma entoação doce enquanto os seus lábios tocavam o meu pescoço.- Não sejas atrevido. Olha que nos podem ver…Mas, sem me importar com o que acabava de dizer, deixava que o seu corpo tomasse conta do meu, e cada beijo enfraquecia a minha vontade de fugir dali.
O silêncio instalou-se para dar lugar às batidas dos nossos corpos, do nosso coração. Nem as gaivotas que voavam em círculos nos quiseram perturbar.
- Foges!? - A sua voz rouca era um lamento...
Numa gargalhada solto os cabelos que caem revoltos nos meus ombros.
Num gesto rápido, retiro a fina peça que me cobria o corpo e atiro-lha, deixando-me ficar de pé aguentando o seu olhar malicioso.
Quando os nossos corpos se uniram num frémito de paixão o grito da gaivota fez-se ouvir.
Como numa roseira brava, floresciam em nós desejos infindáveis e a entrega foi mútua, numa explosão de aromas e cores.
Quantas vezes naquele local, de mãos dadas e corpos suados, tínhamos corrido em direcção ao mar?
Uma música suave fazia-se ouvir, trazida pelo vento.
Fechei os olhos e, de repente, senti a sua presença.- Não acredito que te encontrei aqui. Não esqueceste este lugar?- Como poderia esquecer? – pensei, ainda incrédula pela sua presença.- Ah…Conheço todos os teus pensamentos. Sabia que um dia virias aqui.A sua voz tinha uma entoação doce enquanto os seus lábios tocavam o meu pescoço.- Não sejas atrevido. Olha que nos podem ver…Mas, sem me importar com o que acabava de dizer, deixava que o seu corpo tomasse conta do meu, e cada beijo enfraquecia a minha vontade de fugir dali.
O silêncio instalou-se para dar lugar às batidas dos nossos corpos, do nosso coração. Nem as gaivotas que voavam em círculos nos quiseram perturbar.
- Foges!? - A sua voz rouca era um lamento...
Numa gargalhada solto os cabelos que caem revoltos nos meus ombros.
Num gesto rápido, retiro a fina peça que me cobria o corpo e atiro-lha, deixando-me ficar de pé aguentando o seu olhar malicioso.
Quando os nossos corpos se uniram num frémito de paixão o grito da gaivota fez-se ouvir.
Como numa roseira brava, floresciam em nós desejos infindáveis e a entrega foi mútua, numa explosão de aromas e cores.
Quanto tempo por nós passou, meu amor,
perto de ti na imensidão do mar!
As rosas mais formosas desfolharam
e levou-as o vento pelo ar.
O meu roseiral de sonho e saudade
entreguei-o à doce claridade
do teu olhar que me ilumina ainda.
Quando corri para o mar, cabelos ao vento,
ia vestida de rosas.
5 comentários:
Parabens pelo blog. Gostei em especial deste artigo com que o inauguraste e da música, claro.
Vou colocá-lo nos links do "Peter's" que também é para mim uma espécie de diário, onde guardo, vou guardando, os poemas de que mais gosto.
P.S.- Não consegui enviar o ficheiro. Era demasiado longo.
Lindissimo tanto o texto como o poema.
Bjs
TD
Tudo lindo!
Tudo muito lindo!
Tudo com a marca registada da autora.
Beijinhos
Sabes o que penso destes teus textos e que já o deixei escrito noutros lugares.
Parabéns pela constante excelência e grato por me dares um pouco de sonho onde já pouco para sonhar existe.
Beijo
Querida amiga
Simplesmente genial, afinal é a isso que nos tem habituado, sonhar sonhar obrigado iternamente
um beijinho
AP
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